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Vaso em 180 pedaços, quadro de R$ 8 mi de Di Cavalcanti: saiba como foi restauro de obras vandalizadas em 8/1 que voltam hoje a Brasília

Equipe de restauro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) precisou montar laboratório dentro do Palácio do Planato para restaurar 21 obras vandalizadas. Processo contou com 50 profissionais e levou um ano e meio.

Vaso em 180 pedaços, quadro de R$ 8 mi de Di Cavalcanti: saiba como foi restauro de obras vandalizadas em 8/1 que voltam hoje a Brasília
Foto: Produção/divulgação


Brasília foi palco, nesta quarta-feira (8), de uma cerimônia em memória dos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento destacou a reintegração de 21 obras de arte danificadas durante os ataques ao Palácio do Planalto, agora completamente restauradas.

Entre as peças recuperadas está a tela de Di Cavalcanti conhecida como "As Mulatas", que sofreu sete rasgos e exigiu um trabalho minucioso de restauração. Outro destaque foi o relógio de pêndulo do século XVII, trazido ao Brasil por Dom João VI, que precisou ser recuperado na Suíça devido à complexidade dos danos.

O processo de restauro, liderado por especialistas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), levou mais de um ano e meio. Segundo Andrea Bachettini, coordenadora do projeto, as cicatrizes de algumas obras foram preservadas como registro histórico do ataque.

Além da devolução das peças ao acervo da Presidência, a cerimônia foi marcada por um ato simbólico em defesa da democracia. Autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participaram de um "abraço pela democracia" na Praça dos Três Poderes, onde um arranjo de flores formava a palavra "democracia".

As obras restauradas representam não apenas o valor artístico e cultural do patrimônio brasileiro, mas também um testemunho de resiliência diante de um momento crítico da história recente do país.

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